Por ser um país tropical, o Brasil recebe altos níveis de radiação o ano inteiro. Essa incidência pode superar a de lugares como o deserto do Saara; como avisa Simone Sievert, Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE).
Entretanto, de acordo com uma pesquisa feita do Instituto Mauricio Pupo de Educação e Pesquisa (Ipupo), 57% dos entrevistados não passam protetor solar todos os dias. Um outro dado alarmante é que de 1.024 pessoas, entre 18 e 65 anos, 19% dos entrevistados usam o fotoprotetor apenas quando vão à praia, piscina ou caminhada e 71% não reaplicam o produto. A Anvisa recomenda a reaplicação após duas horas, já que após esse período o poder de filtrar as radiações UVA e UVB é reduzido.
Veja abaixo a resposta da pele humana à luz solar:
Os protetores solares são agentes químicos de uso tópico e são produzidos com substâncias que protegem a pele ao absorver, refletir ou dispersar a radiação UV, minimizando seus efeitos. Assim, eles são capazes de dificultar que a radiação UVA e UVB atinjam e danifiquem a pele, uma vez que ela incide a Terra junto com a luz do Sol, e provoca diversas reações em nossa pele, como câncer de pele, fotoenvelhecimento e queimaduras. Por isso, mesmo quando o clima está chuvoso, frio ou nublado, e importante o uso pois os raios solares conseguem atravessar as nuvens e atingir a superfície.
Visando o clima do país e a “pouca” adesão das pessoas para o uso do filtro solar, o Brasil é um grande mercado para esse produto e assim, várias inovações estão sendo feitas na área.
O setor de cosméticos é um setor que necessita de bastante investimento no desenvolvimento de novos produtos por questões tanto técnicas quanto legais, que acabam por fazer cosméticos serem caros. Entretanto, produção com texturas mais leves, com matérias-primas alternativas, maior durabilidade, novas tecnologias, como as nanocápsulas e a associação com maquiagens e hidratantes por exemplo, podem reduzir o custo no mercado e acabar com o monopólio no setor.